Influencers com limitações físicas ganham a internet

Cada vez mais os PCDs estão conquistando seu espaço na internet. São milhões de pessoas com deficiência no Brasil e muitos usam os meios digitais para ganhar visibilidade, quebrar estereótipos e lutar contra o preconceito.

"Redes sociais são importantes porque ganhamos voz. É uma oportunidade da sociedade aprender, pois a chave da inclusão é a informação." É o que diz Andrea Schwarz, empresária de 46 anos que possui má formação congênita.

Hoje ela tem muita visibilidade no Instagram e TikTok, onde aborda temas como inclusão, diversidade, beleza, maternidade e muito mais. Ela também dá consultoria e já ajudou mais de 20 mil pessoas com deficiência a serem empregadas no mercado de trabalho.

Outra influencer bem conhecida nesse meio digital é a humorista Pequena Lo. Ela possui milhões de seguidores no Instagram e TikTok, onde ficou conhecida por seu humor. Pouco conhecida pelo seu nome de batismo, Lorrane Silva nasceu com uma síndrome ligada à displasia óssea.

Lo fica feliz pela sua popularidade, porque assim as pessoas reconhecem seu trabalho e esquecem a sua condição física. Tudo o que ela faz está relacionado à representatividade e luta diária pela inclusão, pois sabe que o preconceito e o capacitismo estão longe de acabar.

A modelo Paola Antonini é outro exemplo de influenciadora que mostra seu dia a dia com sua prótese. Paola foi atropelada e teve sua perna amputada, depois do acidente a modelo criou coragem e começou a mostrar sua rotina nas redes sociais.

Ela observou que seus seguidores não estão interessadas apenas no acidente e na amputação, mas buscam inspiração em como ela leva a vida agora. Dessa maneira, Paola mostra em suas redes sociais que ela não é só um "exemplo de superação", como muitos dizem, e sim, uma pessoa normal que batalha todos os dias e luta pelos seus objetivos.

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